sábado, setembro 22, 2007

A Alma da Noite Alimenta o Poeta

Uma noite cheia de estrelas
nuvens a passar por baixo delas
igual a chumaços de algodão a flutuar
como a dança de balões
e eu cá com meus botões
e só deitado de costas sobre a grama
pois tem espinhos muitos espinhos
no colchão da minha cama.

O céu estrelado e a lua solitária
me fazem companhia solidária
nestas horas em que absorto nelas
agonizo ao ver o tempo passar
e com ele a vida com ele os sonhos
e as pessoas amadas e queridas.

Estou vivo e vivendo muito bem
pois a alma da noite alimenta o poeta
e ele sozinho está sempre em festa
ansioso por encontrar mais alguém.

Nenhum comentário: